sábado, 31 de maio de 2008
Comentario de Zé Celso Martinez Corrêa, enviado por e-mail
IÓ!ANA LUCIA
POETA ARTISTA
LYRICA LETRISTA
DA CANÇÃO
QUE SEMPRE FOI EXISTENCIALISTA
COM TODA RAZÃO
QUE SÓ FAZ O Q MANDA
O SEU CORAÇÃO
É POETA QUER QUEIRA OU NÃO
DIONÍSIOS SÓ ACREDITA NUM DEUS Q DANÇA
E QUEM DANÇA COMO DEUSA O Q VOCÊ DANçA
NA VIVA VIVIDA
E´POETA ,É MULHER DA VIDA
TUDO Q VOCÊ TOCAR
VIRA POESIA DE OURO PRA CANTAR
TEU BLOGG É LINDO
COMO TEUS FILHOS
COMO TUA VIDA
COMO O MUNDO INFINDO
Q você encontre -se com Hilda Hilst , Cecilia Meirelles, Safo,Pagú,Marina,
q estou ouvindo agora,
e todas ,
todas as mulheres ,
tuas irmãs nesta Arte PHODEROSA do Amor
elas como você ,tem
luzes de Luis, de Lucia de Lucifer, o mais belo Anjo q já existiu!
EVOÉ BACA
TODO AMOR E ADMIRAÇÃO DO TAMBEM POETA
ZÉ
PS-conserte os erros de digitação , na poesia a silaba, a palavra tem a ser exata
é dificil pra mim, muito, mais tento, a exatidão da PEROLA NEGRA
Não desejo mais MERDA por que ela virou nas Bodas de Ouro do OficinaUynaUzona virou Ouro
sobre o azul e é o q te desejo
OURO
José Celso Martinez Correa
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Tenho Pressa
Me de suas mãos
quero ser tua cumplice
na construção de teus sonhos
ser tua raiz
no meio dos vendavais
escutar o barulho do mar
e com ele cantar nossa
inexistente melodia
criar nossa estória
escutar o silêncio de uma paixão
e esquecer o barulho que faz uma saudade
vem comigo abraçar o infinito
vem comigo amar
não tenha medo nem pressa
Tenho fé no bom tempo
e em todos os ventos
que me tragam sem tempo
voce pra perto de mim
Ana Lucia Camargo
24/05/2008
domingo, 25 de maio de 2008
Estou em construção
Ando num estado latente
Um pouco carente
Estou em construção
Quero andar descalço
Tirar meus sapatos
Por os pés no chão
Quem sabe o sonho acordado
Seja mais engraçado
Que no meu quarto escuro
Deixo de lado a vaidade,
a idade
Sou o que sou
Não sei se é arte
ou se realidade
Talvez um dia consiga
Entender essa vida
Ser mais um ator
dedicado ao meu amigo André Magalhães, que como eu, esta em construção
Ana Lucia Camargo
04/05/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Rio de Janeiro - Terra do "Corps-Curvado"
Rio de Janeiro
Terra do Corcovado
Do “corps”- curvado
Do povo que carrega nas costas
O peso de um pecado não cometido
Com sabor de submissão
De uma sub-missão
Súbita vertigem
De uma visão
Esplendorosamente
HI-PO-CRI-TA
Viro a pagina
Passeio nos “amarelinhos”
Da faunalandia
Dos pseudo-intelectuais
Pego o bonde,
Santa Teresa
Princesa carioca
Gueto de “autistas”
Entre bares cansados
Das mesmas “conversas de botequim”
Dos tempos de Noel
Vou a Lapa
Onde os Arcos enfeitam
As “cabeças feitas”
Da nova “fashion geração”
Caminho em direção à praia
Copacabana me engana
Com suas ciganas
Vendendo ilusões
Pelas sinuosas calçadas famosas
Onde qualquer “I love You”
É bom pra XUXU
Onde os “gringos” disfarçam a solidão
Saudando a nossa miscigenação
Oxigenando fantasias oprimidas
Salve Ipanema!
Com suas areias poéticas
E podres de éticas
Globalizadas
Exóticos, caóticos umbigos
Saudades dos anos “Píer”
Ana Lucia Camargo
março/2008
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Bicho do Mato 1
Bicho do mato
Com voce quero correr
Todos os riscos
Quero ser tua presa
A mais indefesa
Como um bicho no cio
Selvagem e vadio
Ser teu mal me quer
De um instante qualquer
Ser tua leoa
Engolir teu desejo
Beber teu beijo
Saciar minha sede
Cair na tua rede
Fazer do teu corpo meu altar
Reinventar o verbo amar
Ana Lucia Camargo
26/04/2008
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Com voce quero correr
Todos os riscos
Quero ser tua presa
A mais indefesa
Como um bicho no cio
Selvagem e vadio
Ser teu mal me quer
De um instante qualquer
Ser tua leoa
Engolir teu desejo
Beber teu beijo
Saciar minha sede
Cair na tua rede
Fazer do teu corpo meu altar
Reinventar o verbo amar
Ana Lucia Camargo
26/04/2008
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sábado, 24 de maio de 2008
Pra minha mãe...
“Mãe...
Deixa que esse mar te molhe
Que esse sol te queime
Que esse som te leve
Nada te espera
Aquele beijo que você me deu
Aquele cigarro que você acendeu
Aquele dia escureceu
Acabou, passou, morreu...
Cada dia é uma surpresa (E era mesmo!!!)
Faça da surpresa a sua alegria
Tudo é um jogo, uma brincadeira
Não queira entristecer
Você não vai gostar de perder...
Ana Lucia Camargo
escrevi na minha adolescencia
dedicado à minha querida mãe
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Se voce soubesse...
Se voce soubesse...
O quanto eu quis
Te dar mil abraços
Cair em teus braços...
Te amei sem freios
Hoje vou sair em fuga
Apagar a saudade em mim
Arrancar essa flor do meu peito
Tirar os espinhos
E em outro jardim
Plantar minha paz
Fazer da alegria
Meu dia a dia
Transformar essa dor
Em outra forma de amor
Porque pra mim,
Voce foi só fotografia ...
Ana Lucia Camargo
23/05/2008
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quarta-feira, 21 de maio de 2008
Minha felicidade...
Uma poça d´água
Um riscado de amarelinha
Uma cantiga de roda
Me fazem lembrar o quanto eram doce
As horas em que passava sozinha
Sentada na calçada
Com a minha infância
Onde o sol batia forte
Esquentando meu corpo
Como num caloroso abraço
Que me protegia
Desse mundo de gigantes
Onde tudo tinha outra dimensão
O tempo passava
e eu nem percebia
Sonhava com a felicidade
Sem me dar conta
Que era ali que ela estava
E nada me pedia...
Ana Lúcia Camargo
21/05/2008
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Simples assim...
Quero a simplicidade de
Olhar a chuva cair sem tristeza,
Quero a alegria do teu sorriso,
Vou contar as estrelas
Como conto os dias que te espero
Fazer delas meu calendário
Ouvir na calada da noite o teu silêncio,
Improvisar as horas em que não te vejo
Correr pela praia esperando o bom tempo,
Com a música das ondas em meus ouvidos,
E o vento trazendo a memória da tua beleza
Viajar nas estradas sublimes da vida
Sem saber pra onde ir
Sem saber quem vou encontrar
Me insinuar... sem me propôr
Com a certeza de que um dia vou chegar
Lá onde meus sonhos me levam
Num infinito distante
Onde sei que voce vai estar
Ana Lúcia Camargo
19/05/2008
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Esperança... Quem é vc?
Esperança vc me deu...
suas palavras são lindas
pena que não conheço seu rosto
não sinto a tua pele
não vejo teus olhos
só mesmo o som do teu silêncio
quem sabe um dia
o vento me levará até voce
aí então terei não só a esperança,
mas a felicidade de conhecer
essa pessoa que me emociona
e me da vontade de seguir em frente
carinhosamente
obrigado
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Vem...
Vem morar no meu corpo
acordar e dormir na minha estória
roubar do relógio aquelas horas
que o tempo depressa levou
vem viver na minha memória
onde o vento vem soprar
embaraçando meus apelos
contradizendo meus medos
vem corrigir o verbo amar
tirar do rascunho a poesia
fazer brilhar os meus dias
tranquilizar minhas noites
ser meu infinito instante
fugir desse cotidiano insano
vem me namorar...
Ana Lúcia Camargo
15/05/2008
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terça-feira, 13 de maio de 2008
Tua sã loucura
Da tua sã loucura
Fiz minha fiel literatura
Dos teus versos
Minha poesia
Não quero a rima
De um poema triste
Hoje estou livre
Encontrei meu porto
Vou hastear minha bandeira
No território do teu corpo
Ultrapassar os limites
Abrir minhas fronteiras
Explorar tuas entradas e bandeiras
Inspirada num depoimento que recebi de Fhernanda Fernandes
Ana Lucia Camargo
23/04/2008
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GRANDE RENATO PIAU,
compondo a musica pra "Tua sã loucura"
02/05/2008
Fiz minha fiel literatura
Dos teus versos
Minha poesia
Não quero a rima
De um poema triste
Hoje estou livre
Encontrei meu porto
Vou hastear minha bandeira
No território do teu corpo
Ultrapassar os limites
Abrir minhas fronteiras
Explorar tuas entradas e bandeiras
Inspirada num depoimento que recebi de Fhernanda Fernandes
Ana Lucia Camargo
23/04/2008
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GRANDE RENATO PIAU,
compondo a musica pra "Tua sã loucura"
02/05/2008
Minha eterna menina
Meu neném
Quando acordei
Estava lá você
Cheia de braços e pernas,
Infinita beleza
De uma menina mulher
Linda criatura
Presente que Deus me deu
Você é puro encanto
Minha princesa,
Minha estrela guia
Bailarina
Sua dança fascina
Teu olhar cheio de graça
Me embaraça
Teu sorriso me ilumina
Tua alegria me contamina
Minha eterna menina
Meu grande amor
Louisa
dedicado à minha filha Louisa
Ana lucia Camargo
13/05/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Isso não se explica
Como explico ?
Que o céu é infinito
O mar é azul
E o mundo gira
Se não sei nem explicar
Porque amo você
Nem meus cinco sentidos
Explicam esse encanto
De estar em todos os cantos
Pensando em você
Te sinto no vento
Estranhos momentos
Que me trazem você
Não sei se é magia
Ou simplesmente mania
Gostar de você
Não conto meu tempo
Ás vezes "me invento"
Que estou com você
Não sei o que é isso
Mas sei que por isso
Mudo todo o meu ser
Tudo complica
E nada se explica
Quando encontro você
Ana Lucia Camargo
13/05/2008
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sexta-feira, 9 de maio de 2008
Não estou em seu cartaz...
Ponha as mãos na consciência
E olha o que você me faz
Veja quanta indiferença
Isso assim ja é demais
Sei de fato, chateado
Que não estou em seu cartaz
Mas me dê a alegria
De um carinho
E nada mais
Fui tua estrela
Hoje me esquece
Sem nem mesmo olhar pra tras
Nosso amor virou um acaso
Já não me interessa mais
Afinal ja fiz de tudo
Pra você
Mas tudo é mal
Sendo assim
Saio de cena
Nosso caso era banal
Ana Lucia Camargo
06/05/2008
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quinta-feira, 8 de maio de 2008
Absoluta Paixão
Quando o destino
Parar de capricho
Me levar a você
Vou encontrar
o caminho das estrelas
Esquecer a poeira
E nele perpetuar a magia
Da absoluta paixão
De um amor verdadeiro
Vou descansar dessa luta
Esquecer as desfeitas
As horas estreitas
Que apertavam meu coração
Te quero sem explicação
Flores não vão faltar
Quando voce me amar
dedicado à Alfredo
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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segunda-feira, 5 de maio de 2008
Brincadeira do destino
Parece que ja te conhecia
Coisas da alma
Brincadeira do destino
Chegou de mansinho
Desconfiado, calado
Com muito jeito
Invadiu o meu peito
E por aqui ficou
Confidente das madrugadas
Companheiro das noites de insonia
Meu grande amigo
Conheço tuas tramas,
Teus dramas
Te reconheço em mim
Sinto tua dor,
Teus sonhos perdidos...
Brutalmente magoados
Em caminhos passados
Mas que voce num "pulo de gato"
Transforma esses instantes
Nesse cara brilhante!!!
Dedicado à meu amigo Magno, "Gato Seco"
Ana Lucia Camargo
05/05/2008
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Além do infinito
Além do infinito
Mora meu coração
As vezes triste
Outras aflito
Mas mora numa mansão
Sem grades
Nem alardes
Apenas emoção
Não é muito exigente
Nem tão pouco indolente
Faz do sonho a sua estrada
Da paixão o seu quinhão
é somente um irreverente
Em busca de uma paixão
Ana Lucia Camargo
05/052008
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sábado, 3 de maio de 2008
Onde Deixou ?
Um por do sol
o mar azul
cade voce?
o dia me espera
mas qual é a graça
se sinto frio
não mais sorrio
não quero mais
o vai e vem
do seu desdem
quero sua mão
sua emoção
não me de o resto
das tuas noites
com outros amores
não me atormenta
ninguem aguenta
brigo com a hora
voce demora
estou partido
muito sofrido
de tanto vazio
e agora?
voce chegou
nada sobrou
cade o sol?
o mar azul?
as noites lindas?
Onde deixou?
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Robix
Rei das noites
Transpira a musica
Por todos os poros
Ritimando as noites loucas
Com seu sorriso contagiante
Num cenario alucinante
é a causa do meu efeito
Mexendo com meus sentidos
Onde embarco doce-mente
Num clima de alquimia
Que me transcende
E toma conta de mim
Frenético
Eclético
Viaja no seu CDJ
Comandando a festa
Entre "Le Boys" agitados
e " Weeks" interminaveis
Seu nome... Robix
dedicado à Robix, por Charlotte
abril/2008
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Bicho do Mato 2
Bicho do mato
Bonito e arisco
Com voce correria todos os riscos
Quero ser teu instante
Selvagem e errante
Ser teu «tanto faz»
Num momento fugaz
De arrepio constante
Ser teu mal-me-quer
De um momento qualquer
Engolir teu desejo
Beber o teu beijo
Saciar minha sede
Cair na tua rede
Fazer do teu corpo o meu altar
Reinventar o verbo amar
Ana Lucia Camargo
02/05/2008
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Sair da pior
Vou sair da pior
Fazer acontecer
Um dia melhor
Carregar nos braços meu carinho
Debruçada na minha dor
Sem chorar nem um pouquinho
Deixar rolar a minha magoa
Mergulhar na poesia
Inventar outra alegoria
Não quero a sua tabua
Prefiro me afogar
Num mar de alegria
Onde o amor irradia
Anunciar aos quatro cantos
Que o bom tempo chegou
Não quero mais ser refém dessa ingratidão
Vou deixar de ser teu neném
Soltar sua mão
Sair da contra-mão
Teu reinado acabou
So o sonho ficou
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Esperando minha vez
Vou levando...
Te filmando...
Esperando...
Decifrar teu silêncio
Escapar um sorriso teu
Distraído roubar um beijo
Fotografar tua imagem
Quanta bobagem...
Por tão pouco quase morro
Desfilando meus desejos
Te encontro na rua
Me deixas NUA
Com a elegância de um rei
Me tira do trono
Me balança um talvez
E eu, comportada,
espero a minha vez...
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Minha inspiração...voce...
"quadro das rosas"
de Alfredo Canedo
Teu corpo
Minha festa
Teu desejo
Meu prazer
Teu silencio
Minha solidão
Tua busca
Meu desencontro
Tua boca
Meu sorriso
Teus olhos
Minha luz
Tua fotografia
Minha companhia
Tuas mãos
Meu porto seguro
Teus braços
meu aconchego
Teus pés
O meu caminho
Tua pele
Meu arrepio
Tua presença
Minha coragem
Você
minha inspiração
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Trocar a musica
Trocar meu lençol
pra refrescar meu dia
Trocar minha dor
Por um amor
Trocar a musica
antes que fique surdo
Trocar a paisagem antes
que fique cego
Limpar a casa
Da tua imagem tão rara
Talvez mudar de cidade
Dizem que a felicidade
Não tem preço
Nem tao pouco endereço
Vou procurar nos livros
Uma formula pra
Livrar minha mente
Desse amor ex-i-gente
Talvez buscar outro começo
Onde finjo que te esqueço
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Saindo de cena
To saindo de cena
Não deixo saudade nem pena
Escondo meu desengano
Por baixo do pano
Brinco com a dor
Vou olhar o ceu
Pra tentar lembrar
Como se esquece um amor
Enxugo a chuva de lagrimas
Espero passar a tempestade
Colo um sorriso no rosto
Ignoro o desgosto
Um artista
Não fica na pista
Ana Lucia Camargo
16/04/2008
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Amor "trash"
Quando meu coração se abriu
Achei que tudo era festa
Me vesti com teu amor
Comprei flor
Sorri, dancei, ainda brinquei
Te carregava na veia
Minha roupa era a energia
Tua alegria, minha fantasia
Um ano passou
E so a ilusão ficou
Me despi do falso amor
Tirei do vaso a flor
A musica não mais tocou
Não sei mais dançar
A brincadeira acabou
Jogo fora o amor
Nao quero mais a festa
de um amor "trash"
onde a gente paga "cash"
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Piano Bar
Pra voce que ninguem escuta
No fundo de uma sala
Onde mastigam, brindam
Entre cochichos e risadas
Entre algumas piadas
Tocando sua musica
Com uma sensibilidade surda
Como um fantasma da opéra
Que so meus ouvidos podem ouvir
A tamanha magia desse momento
Onde todos de costas
Nem olham suas mãos
Tocando a coragem
De ser um artista
Numa sala de "autistas "
Te entrego minha emoção
E junto a adição,
deixo minha admiração ...
Ana Lucia Camargo
28/04/2008
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Homenagem à Luiz Antonio Martinez Correa
Luiz Antonio Martinez Correa
O sonho azul de nossas vidas
Desfez-se como por encanto
Pois repentinamente
Tornou-se um inocente sonho de criança
Sonhavas em viver feliz
Sonhavas, mas o destino so de mau não quis
Foi um sonho que cedo acabou
E agora Luis?
Onde esta a felicidade?
Vem dizer como matar essa saudade
Que sem ti finda jamais
Vem aliviar as dores desse nosso coração
Paulista de Araraquara
Um grande homem de fato és
Fazendo a qualquer se perturbar
Malgré tout!!
Não posso me conter
Avec vous, monsieur
On vivais comme des fous !!
Agora, tudo perdeu a graça
Tudo ficou triste
Quer no Leme ou Leblon
Já bem cedo,
O Rio não é mais o mesmo
Ipanema também perdeu aquela mensagem
E pergunto, senhora dona Felicidade,
Onde estas?
Talvez um dia o acaso teça nossa alegria
Abrindo-se a porta e por encanto você apareça
Trazendo o teatro dos sucessos e os bons tempos,
Apresentando a revista mais bonita do Brasil,
Esse real sucesso a mais
Que você nos deixou
E agora Luis?
Como é que a gente fica?
Pois a felicidade passou
E de todo aquele teu carinho
So tua saudade ficou
E não consigo enganar essa dor
Malgré tout !!!
Vem ouvir teus pássaros cantar
Pois este céu azul te pertence
Oh! Luiz , teu nome todo mundo há de lembrar !!
Para mim você não morreu
Adeus, adeus, hás de voltar
Para nos todos tornar a abraçar !!!
Eu te amo !!!
Com a maior e a mais dolorosa saudade
Da sobrinha-tia-irmã-filha-amiga
MUUUUUUUUUUUUUUUU
dedicado à Luiz Antonio Martinez Corrêa
com meu maior amor
Ana Lucia Corrêa de Camargo
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Bicho solto
Hoje o bicho ta solto
Aproveito e devolvo
Tuas caras “sem graça”
Teu jeito de ser
Vou abrir meu espaço
Desatar esse laço
Mudar minha praia
Não vou mais te ver
Te devolvo o amor vagabundo
Vou cair no mundo
Sem mais esperar
Assim vou me curar
Vou acordar os meus sonhos
Acender a cidade
Ver o outro lado da rua
Onde o vento vem soprar
Acabou teu instante
O amor é mutante
Vou guardar no armario
Minha estoria de amor
Eu sei, nada é pra sempre
Mas quando o sempre é nada
O melhor é não ter mais nada
Que o nada também acaba
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Do Leme à Gamboa
Andando à toa
do Leme à Gamboa
vou deixando meus sonhos me levar
entre unhas e dentes
nadando contra a corrente
de um cotidiano leviano
quase insano
me equilibro na corda bamba
de um coraçao irreverente
inexplicavelmente discrente
deliciosamente indecente
te guardo na mente
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Vou ligar o radio
Caminhando nessa estrada
Não sei pra onde vou
Voce me acostumou ao nada
Agora não sei mais quem sou
Perdida ou achada?
Talvez procurada
Vou ligar o radio
Pra saber onde estou
Quem sabe alguma noticia
Ou talvez uma musica
Me lembre se ainda sou
Aquela pessoa que tanto sonhou
Esqueci as horas
Enquanto te esperava la fora
Na minha agenda
Os dias me dão calafrio
Cheio de encontros vazios
Lotado de desencontros frios
Vou procurar num caderno
Talvez tenha um rabiscado
Onde ache o meu passado
Ana Lucia Camargo
01/05/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Mundo virtual
Num mundo virtual
Enfeito tuas paginas
Preencho os espaços
Que voce não me da
Juntando os traços
Desenho tua imagem
Faço poesias
E voce com essa mania
De lembrar de me esquecer
Que posso fazer?
Se entre milhões de fotografias
so aparece voce
Na minha janela não tem Cristo Redentor
Muito menos outro amor
Não sei mais o que faço
Entre recados e maltratos
Vivo aos pedaços
Ana Lucia Camargo
01/052008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Sou apenas o instante
Sou apenas o instante
O momento exato
O segundo que passa
Sem voltar atrás
Fragmentos
Momentos de prazer
esquecidos nos lençóis suados
sou tua alegria
tua companhia
teu imaginário
sou o cenário
das tuas noites frias
o teatro
da tua doce folia
teu sonho vadio
um sacana
no palco da tua cama
me bate
me arranha
me morde
me ganha
mas não me barganha
dedicado ao projeto cinematografico de André Magalhães
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Sem clichês
Me leve longe do lugar-comum
Quero te despir
De todos os clichês
Pra que se vestir de tantas mascaras?
Se esconder atrás da boa educação
«S’ il vous plait», «merci»,«n’y a pas de quoi»
Quero uma vida sem ponto e virgula,
Nem reticências,
Livre de toda inocência
Deitar no teu colo,
Me embriagar no teu perfume,
Sem penas, nem cenas,
quero apenas
Ser o autor desse romance
Não quero o “jamais” nem o “sempre”
Quero apenas o “AQUI” e “AGORA”
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Meu Desafeto
Meu desafeto...
Me devolva os dias cansados
De tanto esperar por voce
Quero uma trégua
Nessa guerra silenciosa
As paginas dedicadas à você
Já não me fazem mais sonhar
Quero voltar à magia
Dos meus anos de aeroplanos
Pular o muro do quintal
Da minha mente
Jogar fora as noites dementes
Plantar novas sementes
Empurrar as paredes do meu peito
Abrir um espaço
Nesse coração tão apertado
Para que nele caiba
Um amor de verdade
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Celebro a Vida!!!
Vou embora...
Muita dor pra pouco amor
Te deixo
a presença da minha ausência
o silencio da minha voz
as cinzas do nosso carnaval
os dias que me fizeste mal
as noites gemidas
o sabor dos meus sonhos
o vazio do nosso abraço
a solidão dos teus beijos
nosso perverso desejo
e num ato de desacato
te condeno a liberdade
Celebro a vida!!!!!!!!!
Ana Lucia Camargo
22/abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Embriagada de Lucidez
Embriagada de lucidez
Brincando com a insensatez
Vou vivendo
nesse turbilhao de talvez
perdendo o juízo
ignorando os avisos
virando a mesa da indecisão
mergulho no sim do teu não
viajo no não do teu sim
em futuros ausentes
arriscando o presente
de uma vida tão cara
Ana Lucia Camargo
10/04/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Decretei feriado
Hoje decretei feriado
Fechei todas as portas
Me fazendo de morta
Pra voce sair de mim
Prefiro sair calado
Curar meu machucado
De um talvez sem fim
Parei de olhar a hora
De esperar pelo agora
Que nunca acontece
Você sempre tão surdo
Nem enxerga o absurdo
Quando me trata assim
Faço greve desse amor
Te nego minha dor
Vou cuidar mais de mim
Amanhã
Quando abrir minhas portas
Serei simplesmente feliz...
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
O amor chegou de mala...
Três Rios
Essa cidade nua de emoção
Vestida de solidão
Não me dizia nada
Nem tão pouco
chamava minha atenção
foi quando de repente
o amor chegou
e sem pedir licença
nada me perguntou
espaçoso...
foi invadindo tudo...
trazendo suas malas
enchendo minhas gavetas de sonhos
amassando minhas roupas
fazendo de mim
seu porto inseguro
roubando meu sono
bagunçando meus dias
que moleque esse tal de amor
se instalou na minha vida
ocupou todo espaço
atropelou meus passos
mas esqueceu na mudança
de te trazer na sua mala
Ana Lucia Camargo
abril /2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Bobo da Côrte
Cansei de ser o bobo da tua corte
Quero ser a coroa do teu reinado
Um simples louco apaixonado
Sair da sombra
Beber água da chuva
Me inundar de voce
Esquecer o cinto de segurança
Que importa o vento?
Que importa o tempo?
Se voce morde?
Nem sei...
Quero viajar
Pelos canteiros proibidos
No paraíso do teu corpo
Ser o teu conforto
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Sem Nexo
Quem eu queria me esquecia
Sem nenhuma poesia
Guardava segredos
Me enchia de medos
Enigmático
Carismático
Perdia o pé
Mergulhando profundo
complexo
ele era meu anexo
sem nexo
nem sexo
Misterioso ator
De mim era diretor
Uma aquarela sem cor
Onde faltava o amor
Ana Lucia Camargo
abril/2008
copyright "©" esta obra está sujeita aos direitos de autor
Disfarça a loucura
Desliza em meu corpo
seus desejos mais sutis
Passeia em meus seios
Suas mãos febris
Desviando seus olhos dos meus
Escondendo o amor
Com medo da dor
Que a medecina não cura
Disfarça a loucura
Continuando a procura
De momentos vis
Amores passados
Congelados
Em fotografia
Sem nenhuma euforia
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Menino Moleque
Tua vida
Me tira o sossego
Pés no chão
Fazendo avião
Num sub-mundo
Imundo
Roubaram tua infância
Sem nenhuma elegância
Te deixaram na rua
Pra que a fome te engula
Teus olhos de crack
Apontando pra vida
Cheio de ferida
Armado até os dentes
Arrastando correntes
De uma vida carente
Teu corpo cansado
Dilacerado
De um amanhã sem pena
Que repete essa cena
Mastigando a miséria
Bebendo a solidão
Sem férias
Segue forte
Esperando a morte
Numa cama de papelão
De um mundo cão
Teus sonhos se vão
dedicado às crianças de rua
Ana Lucia Camargo
abril/2008
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Meu filme...
Pra vc escreveria
Não uma poesia
mas o roteiro de um filme
sem THE END
Com cenas insolitas
Paisagens bucolicas
Onde em cada “take”
Vc estaria
Me deixando sem noção
Transbordando minha emoção
Me levando pra terceiras dimensões
Cheias de segundas intenções
Com cenas de amor explicito
Fortes, sem cortes
Com diálogos plenos de sussurros
De gritos e urros
De um surto de amor
Estrela do meu “SET”
Fantasia do meu cenário
Todas as paginas
do meu “script” imaginário
Faria da tela a minha janela
Da tua imagem, minha paisagem
Luz, câmera , ação
Arrebatando minha imaginação!!!!
Ana Lucia Camargo
abril 2008
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